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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Seu jeito impecável

Seu jeito impecável
De ser imprestável
Te confunde e não me atrai
Não sabe se anda
Não sabe se canta
-Você sabe sambar?
Lógico que não, não sabe nem falar
Seu corpo nem mexe
Nem anda nem sente
Pior que você
É seu EU, que é demente
Envolvidos em causas robustas sem via
Malmente retruca o que acontece na vida
Recua diante dos olhos abertos
E tem medo da vida
Que lhe espia de perto
Esconde seu medo mostrando a piada
E logo a frente se mostra do fundo da sala
Pensamento valente o seu, de ajudar
Por egoísmo nato, isso é só pra falar
Egoísmo nato, isso nunca vem a calhar
Nato, não é ajuda o que dar.
Da sua voz que vem e retruca
Não sai som, sai grito
Que quando fora do abrigo
Vira zumbido, incomoda.                              

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Me olha, te olho.


Foi com um simples gesto de moleza
Meu bem, que com certeza você veio me tirar
Passou a sua mão em meu cabelo
E retirou todos panos que vivia a me tapar
Mas, com certeza a sua mão
Gostou mais do violão que podia dedilhar
E eu fiquei ouvindo de bobeira,
Meu bem, que com certeza você iria reparar
Mas, foi com seu olhar meio miúdo
Que me olhou muito astuto dizendo:
- Você não para de me olhar.
E eu fiquei ainda mais cretina
Com uma vontade repentina de correr pra ir...
Cantar.
Você me olhou com ar de inocente
Agora eu era indescente e você a me olhar
Corri para os seus braços turbulentos
E ficamos desatentos e não paramos de cantar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bafo

No prato - o trabalho
Retratado em um alho
O bafo horrendo deixado pelos "atentos"

São imundos, sem tato
Vivem a vida a comer alho
Que tosco, que nojo
não chegam aos pés do porco.
A miséria retratada
Pela fama autoritária
Não comove nem move
Faz chorar os "desatentos"
Quanta pena dos atentos.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Gaiola do Mundo

Em uma gaiola chamada de Mundo
Chamada social...
Socialmente falando

Descrevendo o correto junto aos livros de colégio
Os "corretos" tão certos
que no mundo existe lei.
Agora é minha vez
sem lei sem certo.
Não farei nada "correto"
Se me entende, demente
Sigamos juntos na demência
De não ter mais excelência
De nos curvar para o "doutor" (seu senhor)
O senhor é um inválido
Que domina os fracassados cansados de aprender
Tenhamos sempre respeito
Há quem nos tira do leito
E nos força a aprender
Nesse mundo que é NOSSO
Farei o que eu gosto
Sempre buscando me rever, para crer.
-Meu Senhor, se vire ao desapegado e descubra o que é viver.

sábado, 3 de novembro de 2012

Não me fale que sou corpo.

Meu corpo já é passado
O que me acrescenta algo,
Já está descrito no inicio 
[antes fosse em plebiscito]
 
Mas quando eu olho não enxergo
acabo vendo o que não quero
O que ainda assim teima em aparecer
[eu preciso transcender]
 
Por todos lados que observo
nenhum quadrado está tão perto
Quanto o círculo sem valor
 [ninguém me vê amor]