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sábado, 31 de maio de 2014
Janela
as portas fecharam no peito
a janela já ta se encostando
o tapete já não tem nada escrito.
E aquela sua velha conversa,
já não causa perigo.
E dessa vez eu não minto.
Aquele seu velho abrigo
desdigo, toda e qualquer atenção.
O telefone que não para, impotente,
agora sem
, não será tão contente.
Já me vou, por ser útil
porque se não vou, vou forçada.
Se fico, fico esboçada,
de uma dor que seja inútil.
01/06/14
Tudo que fica, irrita.
Hoje quando acordei, me olhei no espelho
vi aquele grande cabelo e decidi cortar.
Fui no quarto e peguei a tesoura.
Soltei a tesoura.
Fui na cozinha e peguei uma faca.
Rasguei meu cabelo como quem rasga um peito,
cortei meus dedos sem um mínimo de segredo.
E doeu, o couro doeu, a mão doeu, o dedo doeu,
menos o peito.
O peito esclareceu, que corte que doía,
era corte de medo.
31/05/14
Para: Katarina.
vi aquele grande cabelo e decidi cortar.
Fui no quarto e peguei a tesoura.
Soltei a tesoura.
Fui na cozinha e peguei uma faca.
Rasguei meu cabelo como quem rasga um peito,
cortei meus dedos sem um mínimo de segredo.
E doeu, o couro doeu, a mão doeu, o dedo doeu,
menos o peito.
O peito esclareceu, que corte que doía,
era corte de medo.
31/05/14
Para: Katarina.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Vício.
Hoje quando me corto com a faca que te feriu,
me falsifico com a ideia de estar nua.
Mas, minha nudez por ser externa,
por si só, é falsa, é desalmada, é dolorosa.
Só que eu me alimento de dor,
e com o Amor eu faço isso: Ridicularizo.
Mentira.
Amar, pra mim, já se tornou um vício.
7/5/14
me falsifico com a ideia de estar nua.
Mas, minha nudez por ser externa,
por si só, é falsa, é desalmada, é dolorosa.
Só que eu me alimento de dor,
e com o Amor eu faço isso: Ridicularizo.
Mentira.
Amar, pra mim, já se tornou um vício.
7/5/14
As feridas Fridam
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