"Não sou mulher, sou mulheres"
Sou Princesa de Aqualtune
da qual muitas não conhece
comandei 10 mil homens
lá no Congo, não se esquece
De Princesa a escravizada
fui trazida pro Brasil
por ter estratégia e tática
quilombo resistiu.
Sou Luiza Mahin
da Revolta dos Malês
conhecida por quitutes
no tabuleiro vender
Quitutes de revolta
mensagem libertação
se isso não for tática
que desgraça é revolução.
Sou a Preta Simoa
da Greve dos Jangadeiros
conduzi no Ceará
libertação do povo negro
Sou Maria Felipa
que nós vamos reviver
conhecer o 2 de julho
Independência ou morrer.
setembro de 2016
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terça-feira, 27 de dezembro de 2016
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Beleza
O que existe na beleza
Que tanto quero alcançar
Parece motivo pra ir feliz
soprar os ventos perto do mar
Quem me dera ser bonita
Firme e densa como o mar
Ter os braços feito longo
Para que o mundo eu possa abraçar
Ser de toda eletrizante
Vir do céu, mover o ar
Ter o corpo em movimento
e a rapidez de tudo mudar
Ser a água que me banha
Limpa e mata o que preciso
Cachoeira que derrama
Beleza pra mim é isso
Sol que nasce, põe e muda
Vira outra luz bonita
Queima, arde, seca e jura
Que sua lua vem de outra vida
Oxigênio dilatado tão preciso
é o mato.
Faz caminho aberto o rio
Da perdido, caminho fechado .
dezembro de 2016
Que tanto quero alcançar
Parece motivo pra ir feliz
soprar os ventos perto do mar
Quem me dera ser bonita
Firme e densa como o mar
Ter os braços feito longo
Para que o mundo eu possa abraçar
Ser de toda eletrizante
Vir do céu, mover o ar
Ter o corpo em movimento
e a rapidez de tudo mudar
Ser a água que me banha
Limpa e mata o que preciso
Cachoeira que derrama
Beleza pra mim é isso
Sol que nasce, põe e muda
Vira outra luz bonita
Queima, arde, seca e jura
Que sua lua vem de outra vida
Oxigênio dilatado tão preciso
é o mato.
Faz caminho aberto o rio
Da perdido, caminho fechado .
dezembro de 2016
É o Verão, Salvador
É verão e o corpo já avisou.
Avisa a essa menina
que o trem já passou
atravessou Salvador
E se encontra na esquina
Avisa a essa menina
que o trem já passou
atravessou Salvador
E se encontra na esquina
Cheia das água
Bêbada improvisada
Sem dinheiro, sem tamanco
O único plano
é não planejar nada.
Chegou o tempo, a loucura
O corpo que muda
A vontade que aguça
A boca que expurga
o que sempre quis-se falar.
A cerveja gelada
a caída na cilada
a risada disfarçada
a cara toda molhada
do suor de Salvador.
Essa cidade respira
um ar corrido no verão
nos afunda sem depressão
de só querer sorrir
nos meses dessa estação.
É um tempo, um calor.
E não é a toa que tu se chama,
São Salvador.
30 de novembro de 2016
Bêbada improvisada
Sem dinheiro, sem tamanco
O único plano
é não planejar nada.
Chegou o tempo, a loucura
O corpo que muda
A vontade que aguça
A boca que expurga
o que sempre quis-se falar.
A cerveja gelada
a caída na cilada
a risada disfarçada
a cara toda molhada
do suor de Salvador.
Essa cidade respira
um ar corrido no verão
nos afunda sem depressão
de só querer sorrir
nos meses dessa estação.
É um tempo, um calor.
E não é a toa que tu se chama,
São Salvador.
30 de novembro de 2016
Te quereis hoje de flores e ventos
carbonos de tremores
aqueles sonhos de amores
viajaram tem um tempo.
Correram espaçados
as vontades do passado
em meus olhos, o presente.
Entende,
o pensamento em seu refluxo
se deita
se move
e explode tudo.
E sobe entorno
do que chamariam de desconforto.
A construção desse novo mundo.
A tão construo, o quanto faço,
enquanto isso o aviso,
o olha craviado
Enquanto isso o motivo
de querer estar, ao teu lado.
E tanto busca os santos
os olhos longos cumpridos
parecem olhos famintos
e que me cobrem sem manto.
Seus olhos cruzam os meus
como a um rio que me banho.
Em meio a água levanto
trazendo enfim, o encontro.
6 de dezembro de 2016
aqueles sonhos de amores
viajaram tem um tempo.
Correram espaçados
as vontades do passado
em meus olhos, o presente.
Entende,
o pensamento em seu refluxo
se deita
se move
e explode tudo.
E sobe entorno
do que chamariam de desconforto.
A construção desse novo mundo.
A tão construo, o quanto faço,
enquanto isso o aviso,
o olha craviado
Enquanto isso o motivo
de querer estar, ao teu lado.
E tanto busca os santos
os olhos longos cumpridos
parecem olhos famintos
e que me cobrem sem manto.
Seus olhos cruzam os meus
como a um rio que me banho.
Em meio a água levanto
trazendo enfim, o encontro.
6 de dezembro de 2016
A vez das Sagitarianas
Como não ser carnaval?
É dezembro e sagitário tá a solta
Todas elas estão loucas
Não aguentam ficar na cama
"Me acode, me acode"
É o grito das sagitarianas.
É dezembro e sagitário tá a solta
Todas elas estão loucas
Não aguentam ficar na cama
"Me acode, me acode"
É o grito das sagitarianas.
De dia o sol esquenta
A noite é lua de fogo
Como se faz para uma sagitariana
Atingir o pleno gozo?
Desça os litros de cachaça
E 20 quilos de improviso
saia com elas na sexta
e só volte, no domingo.
Queime todas as calorias,
sorria
E ao invés de dormir como pedra
Leve-as para os festejos da Bahia.
17 de dezembro de 2016
A noite é lua de fogo
Como se faz para uma sagitariana
Atingir o pleno gozo?
Desça os litros de cachaça
E 20 quilos de improviso
saia com elas na sexta
e só volte, no domingo.
Queime todas as calorias,
sorria
E ao invés de dormir como pedra
Leve-as para os festejos da Bahia.
17 de dezembro de 2016
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
sentir tudo que sinto
- Queria com tanta força
sentir tudo que sinto
poder saber de perto
o que vejo deitada dormindo - ...
- Mas chega a dor do tudo
que acaba por dentro moendo
tomando todo meu corpo
regendo ele por dentro - E busco com força sair
pra poder enfim viver
respirar do ar do mundo
sem a dor de mim, querer. - Como é viver sem lei
sem medo de ter um rei
que treinasse em morte a vida
em pleno 2016
7 de dezembro de 2016
Rebelião Bahia
- Esse verão ta estranho
Chegando em tempos sombrios
Chegaram nuvens de vidro...
e caros pássaros no meio fio - Fizeram do tempo, escolha
Entre mar, cal e funil
Buscaram sono na boca
De mãos carregadas de fuzil - Nos toca um tempo estranho
Perfura em mim, seus planos
de pular o mês inteiro
Como faço todo ano - E me verso atende e ponto
O que os olhos póstumos apura
E nos move em copo fundo
E desintegra de casa a rua - "Pleno corpo que me sustenta
Sustentou o que não via
Me atento sendo estorvo
Enquanto uma menina sorria" - Há beleza nesse mundo
Se não, nele eu nem vivia
Há sorriso nos olhos fundos
com esperança de alforria - Não deixeis que neste mundo
Lhe tirem os olhos da alegria
E se dizem "cabô-se o mundo"
Ensinaremos como se cria - Viva os festejos da Rebelião Bahia.
9 de dezembro de 2016
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