Queria poetizar a revolução
Poetizar as tomadas de decisão
Me neutralizar diante de tanta contradição
Queria gritar " - Como é linda a'anarquia"
Olha só que maestria
gritar sozinho sobre as mortes do dia.
E quando quisesse aliviar a consciência,
Poderia fazer uns poemas
Registrava, no papel, os temas
Terminaria falando mal do sistema
e voltaria ao mesmo dilema,
nada de resolução dos problemas.
A Revolução não será poetizada
O sangue que escorre
não escorre na sua calçada
se depois virar poema
que vire uma luta travada
e não um trecho escrito
que não resolva nada.
Vamos, segure também a minha mão.
Repense, critique o sistema,
faça algo, faça também uns poemas
Botemos em pratica
A ternura dureza da Revolução,
Sigamos irmão.
Carregue no corpo e no coração
mas, nunca se esqueça, que inda existe razão.
Bater no peito, meu sangue é vermelho,
sou alto nível, não sou celeiro.
Coloca seu povo com baita receio.
Consciência elevada, não concorda com nada.
Vai afastando todo o povo, dessa tal discussão aprofundada.
Aonde vai companheiro? Me escute e não saia
a verdade há de ser falada,
para que não continue caminhando essa estrada
Que há tempos se viu, não resolve nada
Desperta a consciência, de quem nasceu já letrada
E dispersa seu povo, a verdadeira classe explorada.
21-05-2015
Amanda Rosa
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