me imagino logo num cerco
como sendo de um só,
e sendo de um, eu viro pó.
se viro pó o vento leva
tanto o vento, quanto as pernas
que pra me tirar desse ninho,
basta fazer um carinho.
O carinho é com os dedos
se me aperta, eu amoleço
sabendo que vou escorregar,
volta logo pro começo.
Sabonete não pode apertar.
8 de junho de 2015
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