Carrego em mim as dores do mundo.
E por, não sei o que,
carrego em mim o amor do mundo.
Não sei a que mistura, e como isso acontece.
Só sei que cresce
Tanto o amor...
quanto a dor.
Não sei se aumenta ou se falece.
Só sei que cresce.
Carrego em mim, um sono profundo,
e levanto para mim disposição a tudo.
Carrego um mostro pensado e calculado.
Carrego o azedo, o salgado, o amargo.
Trago o doce, meloso, enjoado.
rodeado de fruta, banhado ao melaço.
Mato o sorriso, o carinho, o perdão
Pra nascer a dureza, a voz da razão.
Se abro meu corpo a fundo.
Consigo entender tudo,
Meu corpo não passa de imundo.
Se abro a boca com ar de devoção,
tenho todo o respeito, tenho a admiração.
carrego o entendimento do ser,
pouco tenho de conhecimento
mas, muito tenho de querer.
Minha sede, não se mata com conversa
para minha sede, não há controvérsias.
Minha sede não se mata com faixa.
Nunca fui feita de fachada.
Minha sede, me suga a vida,
se não mato a sede,
logo fico aflita, desnorteada,
Aí nesse caso, uma conversa
me deixe, a menos.
Orientada.
18/04/2015
Amanda Rosa
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