Duas mãos e uma voz rouca,
um emaranhado parado
3 cinzeiros e nenhuma roupa
4 rodadas e vinte saias pregadas
caídas no chão.
tantos amores fardados
tantos encontros achados
tantos olhares cruzados
tantas memórias, tem não.
vários cascos de cerveja
dois licores de vinagreira
uma cachaça sobre a mesa
e uma catuaba na mão.
Duas mãos perdidas
girando a saia da vida
rodando no barro, ferida
sorrindo a volta do coração.
19 de julho de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário