To sentindo uma quentura no plexo
parecendo uma fogueira
me ardendo inteira
me invadindo o sexo.
um punhado de palavras
como ar preso
escutando um segredo
perto do peito, na caixa.
explode em ar rarefeito
tão quanto mais se demora
explode em ar toda hora
como um vulcão em meu peito.
Racionalizo em credo
toda quentura em meu ventre
novo vocábulo, velho
com ancestrais mais diversos
querendo explodir nesses versos
o que todo meu corpo já sente.
Darás tempo, onde quereis presente.
26 de agosto de 2016
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