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quinta-feira, 18 de julho de 2013
Dia 4 de abril de 97.
Era uma tarde e eu já via as estrelas aparecerem. Os balões meio que já desapareciam e as músicas começavam a aparecer. Naquela noite apareceria de tão bela e antiquada, a menina que de mim tirou risos em calda.
Parecia um pudim sendo deliciado, tinha, assim como os pudins, uma bela ameixa por cima. A sua ameixa mais parecia uma uva passa. Ela corria enquanto me fazia sorri. Correu pelo barro, sim, pelo barro mesmo, porque na cidade em que morava, não eram campos floridos, era mato, era barro. Nada era de plástico, tudo era vivo. O amor que me fez sentir era vivo. Enquanto ela corria eu sorria, enquanto eu sorria ela fugia de mim. Ela sempre desaparecia e surgia.
E todo dia 4 de abril eu a espero no meio do barro para que ela apareça.
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