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quinta-feira, 18 de julho de 2013
Um texto de lembrança.
Um dia brincando de adoleta, eu tive a certeza que ser criança não é criançar.
Eu Fui na cozinha, abri a gaveta e peguei um faquinha e disse a minha tia que cortaria tudo que um dia me machucasse.
Começou pelo sofá, fui sentar naquele chato e uma mola atrevida arranhou minha barriga e feriu meu pobre gato. Eu peguei minha faca, e da mola atrevida eu transformei em estilhaços. Na mesma hora guardei a faca, com medo de um dia enfiar ela na vida que não cansa de me machucar.
De noite mudei de ideia, peguei um corretivo e disse que cobriria tudo que não fazia sentido, e cobri o meu castigo.
Mas, de manhã ao acorda, eu decidi "Vou pintar tudo que for amor."
Acabei pintando tudo e até hoje eu pinto o mundo e a tinta não acabou. Haja Amor.
4/julho/2013
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