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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Sertão-capital

Aos olhos do menino
meu corpo não se ergue
espera, acalma, difere
incerto dos desejos do mundo
Aos olhos do menino
entorno me confundo
não sei ao certo, sendo a noite
na escala do norturno
Sempre com olhos escondidos
quando olhados
tão breve
como um cheiro no ouvido
em final o corpo acorda
adentra um cheiro,
inala e solta
gritando a fala
que quero agora.
Aos olhos do menino
minha boca já não aguenta
minha fala fica cinzenta
em não se ter, em seu final
Uma boa noite
que seja hoje
que o tempo vibre
sertão-capital

28 de junho de 2017

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